sábado, 9 de março de 2019

Pare De Projetar Pessoas/ Erros Do Passado

O único tempo que vivemos é o presente, é impossível (até o momento), viver o passado ou o futuro nesta dimensão.  Mas porque insistimos tanto no passado, falamos tanto naquela época?  E o presente que é onde devíamos aplicar nossa efetividade acaba sendo deixando a mercê.
                
Temos dificuldades de tomar iniciativa no presente, deixamos pessoas passar por conta de experiências do passado, traumas do passado, projetamos sempre esse tempo, e chega ser sufocante essa quantidade de “TBTs”.
                
Os erros do passado ficaram no passado, essa pessoa do presente não é a do passado, você não está preso nesse ambiente, afinal você vive o presente nesta dimensão.  Pare de ativar essa máquina do tempo na sua cabeça que só te impede de transpor esse “feitiço”, vá tomar novas experiências, amores, prazeres e conhecimentos.
Volto a Repetir VIVEMOS NO PRESENTE.


- Douglas



domingo, 10 de fevereiro de 2019

O Senso Comum

O homem permanecido na ignorância inata


Desde o declínio da educação [liberal clássica] na época do Renascimento (1300-1600) no ocidente, a ignorância é algo que assombra toda a humanidade. O indivíduo moderno há, geralmente, uma mistura de egocentrismo (e.g. relativização ou negação da verdade, comodismo intelectual, narcisismo) e a arrogância – bancar de detentor do que é verossímil, apenas com palpites, sem ao menos saber ouvir um contraponto e, assim, rejeitando compreender a luz – mantendo-se veementemente inerte crendo que ao longo do tempo que progrediu no caminho saber.
Basta investigar-se por meio da introspecção para revelar a tamanha ignorância, ou melhor, a ausência de algum intelecto formulado. Todos da contemporaneidade estão fardados a seguirem o ensino simplista e compulsório que os sequestraram por décadas e metaforicamente, se permite o interlocutor, foi inserido um programa limitando o saber. Comumente, não se busca conhecimento além do que é tratado em um curso, todavia, fato é que o aprendizado é intransitivo. Pouquíssimas pessoas usufruem, atualmente, do privilégio da educação; o ensino na sociedade foi universalizado.
Para melhor entendimento não há nada melhor que um exemplo, sendo este a alegoria da caverna: Os homens presos numa caverna acorrentados visualizavam as ofuscas sombras – representando o ensino – de corpos que passavam do lado de fora da caverna. Um breve dia um dos homens solta-se, por curiosidade, das amarras e caminha – representando a educação – para enxergar o que há no exterior, recebendo uma bordoada da sua visão por jamais ter a oportunidade de olhar a luz e, assim, deslumbra o que se vê. Sendo a luz, a verdade; o caminhar para fora, a educação.
Se hemisfério oeste conservasse o que Aristóteles e seus sucessores tinham para oferecer no que diz respeito às três artes liberais: gramática, lógica e retórica; na escola, não teria um imenso tempo perdido e as gerações estariam cada vez mais cultas.
Exposto um tanto do assunto, será que o homem sabe que não sabe? Se souber, será que não se vergonha por não saber? Ou será que existe medo em si? Pois muitos, infelizmente, vangloriam-se do pouco saber e contingencialmente gozam risadas de um culto alheio. Aquele que navega no conhecimento é homo sapiens non sapiens, pois compreende o pouco de seu intelecto.
Irei mais além. Nem ao menos são apresentados os grandes nomes da história da ciência e seus feitos, e quando são, há uma extrema superficialidade. O currículo das ciências humanas das universidades tem como ponto de estudo ideologia de gênero, polilogismos que criam divergências entre classes, positivismo, teoria crítica. Não é ensinada a lógica, falácia lógica, falácia retórica, como chegar à verdade, muito menos como funciona a relação do símbolo e conceito. Não fazem nem ao menos alusão de grandes nomes como os medievais ou modernos como Gottfried Leibniz, Adam Smith, Fréderic Bastiat e Edmund Burke com suas ideias que transcendem o modo de pensar. Há uma superficial passagem sobre as artes, no caso de pinturas e literatura, já no caso da música, ao decorrer do curso do tempo é cada vez menos aprazível e nem é comentada no local de estudos, i. e., a escola. Claramente há uma hegemonia por parte do planejamento centralizado pronto para doutrinar a consciência. Será que alguém percebeu que muitos dos grandes nomes eram tanto filósofos quanto matemáticos e literários?
Se o motivo deste blog é justamente entender a sociedade e se possível verificar se há como melhorá-la. Então este artigo é, no mínimo, de extrema importância. Não há como entender a sociedade sem entender o indivíduo, e, por conseguinte, é impossível entender o indivíduo sem a plena noção de didática. Se for apenas para um desabafo, de qualquer forma, este é o jus do autor.
“Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.” – Platão.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

A Princesa Do Conto De Farsas

Se apaixonar, amar, casar e ter filhos.
Princesas e Príncipes, 10 coisas que odeio em você, Crepúsculo, John Green, Nicholas Sparks...

20 anos:
Paixões forçadas, amores platônicos, crush idealizados. E tem mais na bagagem: expectativa, obrigação social de amar e de receber flores.
Sim, moças, se vocês chegaram até aqui, saibam que existe mais um fator a ser desconstruído nessa trajetória que se chama vida: o tal do amor.

Seus pais, a sociedade te ensinaram e te obrigaram a "amar" desde pirralha, e cá está você vivenciando uma crise de idade, de trabalho, de sociedade, e agora, também, do que eles chamam de amor...
Teu lado direito do cérebro clama por alguém, mas teu lado esquerdo entende perfeitamente o "antes só do que mal acompanhado"... Afinal, em "tempos de loucos amores", o que se tornou amar? Não estar sozinho? Se apaixonar? Flertar? Ter alguém para transar? Se você chegou até aqui, compartilhe comigo o sentimento de mera mortal que não sabe o que é amar.
Mas fé em você, moça...

Moana- talvez um tanto infantil para tal assunto abordado, mas é o que eu defino como meu oceano novo a ser desvendado, o começo de tudo, é o que eu chamo da minha libertação do romantismo imposto, forçado, doutrinado... Do mau amor.

Amor próprio - é o que eu chamo de sedimentação da personalidade. Entender meus desejos, minhas vontades, sendo aquele o mais longe possível da influência social, e claro dentro da lei (rs)
Tempo ao tempo - é o que nos engrena. Um dia de cada vez e você percebe o que está errado, mais um dia ou alguns mais e você se liberta dos males desse amor obrigatório, e mais um dia ou dois, você entende que seu coração é só seu e só deve entrar quem agrega...
Fé em você, sempre!

E não esqueça: a batalha é constante, autoconhecimento é primordial para seguir esse jogo chamado vida.


- Gabriela Silva
Arte - João Pedro/ @pedrinho_fernan

sábado, 26 de janeiro de 2019

É tudo culpa do jovem?

É mais do que óbvio que o Brasil vem sofrendo uma crise financeira desde meados de 2014, e isso afetou diretamente a economia e o PIB fatores que influenciam o fator emprego. Mas não é minha proposta uma análise econômica e sim sobre a visibilidade dos jovens brasileiros diante da geração anterior chamada de "Y", uma geração que enfrentou uma grande dificuldade na infância mas com os seus 20 anos ou menos desfrutou de um "Boom" nos postos de trabalho e com muito esforço estabeleceu responsabilidades, negócios, família, bens e etc. Esses chamados "Y" nos criaram diferente de toda a forma que eles foram criados no passado (a maioria). Nos deram uma sensação de segurança e construíram um ambiente social, que somos especiais, seriamos incríveis e o mundo era alcançável aos nossos olhos.

Mas aê cumpadi terminamos a escola a faculdade o técnico e afins, e nos damos conta da  falsa realidade que ficou cognitivamente construída em nosso imaginário, e chocamos diretamente com um momento de "vacas magras"(a tal de 2014 rs), por culpa de uma minoria de canalhas (mas esse não é o foco rs), e acaba sendo um choque direto aquilo que sonhávamos e escutávamos quando criança, "meu filho vai viajar o mundo", e acaba dando espaço ao desespero emocional de se sentir inútil e incapacitado. Suas ansiedades o consomem você acaba escutando que "na sua idade eu já tinha emprego tal", "na sua idade eu já era casada" da mesma geração que desejou o melhor pra você. 

É isso camarada você chegou ao ponto de desespero, pânico, envia uma penca de currículos faz algumas entrevistas e sempre sobra, o mercado é cruel e frio e seu ambiente familiar também, você chegou ao momento de sair de casa, de "ser alguém" de ser o melhor afinal depositaram as apostas que você seria o cavalo mais rápido! 
Enfim meu amigo a sociedade te obriga a ser o melhor em tudo, mas existe as variáveis na sua perfeita linha do tempo.

Bom gostaria de dizer que você chegou a crise dos 20...